O menino no ponto de ônibus girava
e girava
e chamava atenção de todo mundo que ali passava.
O menino no ponto de ônibus sorria
e sorria
e se perdia no mundo imaginário onde vivia.
O menino no ponto de ônibus cantava
e cantava
e contava suas histórias para quem ali estava.
O menino no ponto de ônibus vivia
e vivia
e seguia com um sorriso de abrilhantar o dia.
O menino no ponto de ônibus esbanjava
e esbanjava
a inocência de quem ainda está tão puro quanto a água.
O menino no ponto de ônibus não sabia
se iria ou se ficava
queria mais um pouco da atenção de quem o olhava.
O menino no ponto de ônibus foi embora,
e agora?
Sem o menino, o ponto não é merecido de história.
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