quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Último poema

Não é bom escrever sobre ela.
Deixe-a lá, onde quer que esteja,
Isolada, para que a esqueça.

Ainda não durmo nas noites.
Temo em fechar os olhos
E encontrá-la em algum sonho.

Deixo agora aqui um último poema,
E deixo claro que será o ultimo,
Pois sei que não possuo mais o direito sobre sua imagem,
Sobre sua beleza,
Sobre um corpo que não é mais meu.

Ah! Minha garota!
Sou apenas uma criança!
Não devia ter depositado em mim tanta confiança...

Peço que vá em paz,
Mas que guarde-me um pouco,
O pouco de bom que tirou de mim.

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