terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tarde cinza

Como é bela a tarde cinza,
Chuvosa,
Um tanto fria
E silenciosa.

Na rede o sono vem
Entre as linhas do primeiro capítulo de um livro.
E Gabriel García Márquez que me perdoe,
Pois dormi com Cem anos de solidão sobre meu peito.

Nessa tarde nebulosa
Nem os cachorros latem,
Alguns se escondem em vãos de escadas,
Daqui vejo uns outros que dormem.

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