O mapa está nas mãos,
Um passo pra frente, um passo pra trás.
O tesouro se aproxima,
E toda essa gente canta querendo mais.
O canto cessa e derepente
Toda aquela gente
Que me seguia, pára imóvel.
Os olhos fogem para o escuro do fundo
Da mente, tentando se esconder do mundo
Que os engole de forma calma e dócil.
O mapa se perdeu por entre
As mãos que me arrancavam o ventre
Que encolhia-se em dor sútil.
A riqueza cega os homens que enxergam
Nela sua própria ascenção e negam
A felicidade que o mundo propõe inútil.
E enfim se contagiam como se um vírus
Os destruíssem em bombas e tiros
Pela visão do olho que vê fútil.
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