quarta-feira, 5 de maio de 2010

Escuro do pensamento

Tenho medo de abrir os olhos,
No escuro do meu pensamento.
Não sei direito o que vive lá dentro,
Por entre os monstros infantis
E os pensamentos nela.

Quando a noite vem e eu deito para dormir,
Uma ilusão de cores permeia meu sono,
Em sonhos doces,
Nos quais eu despenco do alto de um prédio
Em uma panela de água fervente
Na minha casa da infância.

Queria ter uma faca,
Para matar meus pesadelos,
E enterrá-los bem fundo na minha mente,
Sob o peso das lembranças da vida no Rio de Janeiro.

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