Eu ria,
ria descontroladamente,
perdia o ar,
girava e girava,
caía, levantava
e cantava!
O mundo não mais girava,
parado,
sem mais sons
e eu cantava!
Corria,
ia aos seus braços,
você fugia,
desviava o caminho,
agia como se não me conhecesse,
triste eu parava
e cantava!
Seguia o caminho do vento,
os perfumes que passeavam pelo ar
me hipnotizavam
e eu os seguia devagar,
cada movimento eu observava
e cantava!
Engana-se quem pensa que sei cantar,
mas feliz eu ia,
com a afinação torta,
dançando minha própria melodia,
até a esquina que alguém me esperava
e pra ela eu cantava!
Nosso amigo eu-lírico estava com uns problemas de equilíbrio no início, mas se foi por bebida, viva !
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