Estarei eu me superestimando no momento em que acho que o que escrevo pode ser considerado poesia, quem julga tal coisa?
Os julgamentos que uso como base são os meus próprios, pois acho que ninguém melhor do que eu para julgar o que eu faço, e os de todos aos que mostro o fruto dos meus escritos.
Tenho noção de que há uma indústria da arte, que corroba o que é ou o que não é arte, o que se encaixa ou não nesse patamar. Mais forte que a Literatura em si, é a indústria dos críticos, que a fomenta. São eles que guiarão nossos olhares para o que é “bom”. Medo eu sinto ao pensar que tudo o que me fez perder o sono, tudo o que me fez refletir, todas as minhas linhas, rimas e palavras não terão valor bruto para a sociedade. Mas ainda sinto aquele ar de esperança ao saber que apesar disso tudo, ainda existem aqueles que verão beleza no que escrevo.
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