Agora sentado aqui me vem um pequeno ar de inspiração.
Já passam das onze da noite,
A música ecoa do som do vizinho, estridente.
Minha música pouco diz, pois pouco a ouço;
Nem mais lembrava de a estar ouvindo.
Há um som de sono que reina nessa casa,
Todos dormem,
Apenas eu acordado,
Sentado frente à tela desse computador
Em que escrevo.
Sou um tanto quanto contemporâneo,
Moderno,
Antigo em alguns aspectos que me fazem mais moderno ainda.
Sou estranho à forma correta do mundo me ver.
Meu ar de inspiração se vai com o fim da canção
Que cantarolo sem preocupação
E medo de ferir em qualquer proporção
Que seja, o belo coração da menina
Em que, incessantemente, passo meus dias a pensar.
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