segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Há noites

Há noites
em que meus braços
se esticam
e não te encontram

há noites
em que minhas mãos
percorrem o vazio
e não te encontram

há noites
em que meus olhos
abrem despercebidos
e não te encontram

há noites
em que sozinho
tremo de frio
e não te encontro

há noites
em que meu corpo
adormecido
reage à espasmos
de sonhos
em que finalmente
te encontro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário