quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

você-poesia


Quis te escrever uma poesia
tão bela
quanto é você;
que sorrisse livre
e com alegres olhos,
que me fizessem perder  o equilíbrio
das palavras.

Quis te fazer uma ode,
sonetos decassílabos
com belíssimos versos
alexandrinos,
mas não pude ser formal,
pois minha admiração não tem forma;
é torta e descompassada
como o coração meu
que bate firme dentro do peito
a cada visão sua,
de sua boca carnuda
e de sua pele nua.

Não tenho a intenção de me estender
para não embolar as palavras
e não saber mais o que dizer;
tenho, apenas, o singelo deleite
e enorme prazer
de te ter
como pequena partícula
e enorme faísca
com o poder
de acender
todo o amor que tenho
por você.

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