Os mesmos fantasmas de sempre
rodeiam as noites mais tristes;
e a pequena flor que nasce na lama
sorri para mim.
Por trás dos altos prédios
não há sorriso algum,
há sim pedaços de homens
marcados pela dor
e mutilados pela fome.
E a pequena flor que nasce na lama
sorri para mim.
Nas voltas da condução
volto em torno do coração
embaraços e nós atados
que não nos mostram a solução,
então sigo o meu caminho
para casa e sozinho
tentando encontrar
alguma razão.
E a flor que nasce na lama,
não mais sorri para mim.
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