domingo, 10 de abril de 2011

Poeta uma ova

Poeta uma ova!
Sou um tradutor;
Traduzo tudo o que vejo em versos,
Apenas isso.

Trago para o papel
A pouca tinta de uma caneta velha;
Esguio pelas beiradas, marginal.
Homem que sou, tão pouco, comum,
Entrego em bandejas sentido nenhum.

Deixo que meu pensamento voe
E repouse
Em um colo qualquer,
Junto com estes versos,
Sinuosos feito curvas de mulher

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