segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Salvador

Não há verde,
Só o cinza
Da contrução
Do avanço
Da globalização.

Não há mar,
Pelo menos não belo
Como já o foi.

Não há ar puro
Para se respirar,
Apenas a fumaça preta
Dos milhões de carros
Que derivam à mercê
Engarrafados
Apreensivos com qualquer chuva.

Não há mais sorrisos,
Há pouca alegria,
Só se vê o medo,
A pressa,
A agonia
Só de se estar na rua
Num frenesi de correria
De relógios atrasados
Em todos os dias.

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