A Tragédia Diária
Versos tortos de uma mente inquieta
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Meus olhos famintos
famintos, meus olhos te devoram,
engolindo em suas íris teus pedaços
refletidos nas retinas em cores vivas,
e não pisco; não posso piscar,
e arriscar perder por um segundo sequer
a imagem que a minha fome tanto quer
para se saciar.
Rato
reino sobre as casas dos meus;
não, eu não sou deus,
sou rato.
Vidro fumê
o vidro fumê
não impede que nos semáforos as crianças cheguem à sua janela e te peçam:
- tio, dá um real pr'eu cumê.
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