Eu fervo
nos espasmos contínuos
do bater dos corpos,
embolados,
amarrados
pelos fios dos cabelos
que se soltam pela cama
e pregam na pele.
Eu fervo
com as mãos que em mim passeiam
e com a boca que tanto anseio
junto ao ouvido
soltando suspiros,
soprando gemidos,
gritando!
Como são belos os gritos de prazer de uma mulher.
Quando invadem a casa inteira
e me invadem por inteiro.
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