domingo, 25 de abril de 2010

Conforto e solidão

Deixe-me só,
Finja que não existo.
Só por uns minutos,
Deixe a luz apagada,
E a música tocando.

A escuridão se mistura a fumaça de um cigarro aceso,
O hábito não é mais vício,
É meramente inspirador.
As metáforas são mentiras,
Exaladas pela falta de um ventilador.

Me conforto nessa solidão,
Na espera talvez do telefone tocar
E do outro lado uma voz doce me falar.
Mas a ligação não vem,
O tempo passa,
E os versos saem,
Sem qualquer pudor,
Sobre qualquer coisa.

Um comentário:

  1. Um cigaro aceso no escuro denuncia sua posição, soldado
    E o "r" desse teclado da Uneb tá uma merda

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