Quando não há nada para fazer,
Eu imagino.
Imagino formas e cores
De seios e flores.
E assim viajo.
Vou longe,
Tão longe que esqueço de onde parti.
Perco o caminho de volta ao meu mundo.
E agora? O que eu faço?
Como desembaraço
Essa linha do tempo e espaço?
Que me enrola em espasmos contínuos,
Dos músculos endurecidos,
Com a visão do corpo todo de seu rosto
Ao alcance de meus dedos.
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