Meus olhos vermelhos
lacrimejam embaçados
pelo sono
que me leva à cama
e me faz cair
como um tijolo cai do alto de um prédio,
pesado,
e rápido.
O quarto ventila frio,
à pouca luz que ilumina
o que crio.
Contrapondo-me ao desejo iminente de dormir,
sigo desbravando os versos
deste poema simples
que me mantém acordado
a olhá-lo
(ininterruptamente)
à procura de uma rima
convincente
para, enfim,
chegar a seu fim.
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