Cheiro de pão
invadindo pela janela
a casa que acorda,
ainda silenciosa,
sintonizada no rádio de pilha sobre a mesa da cozinha,
miudinha,
quente como o café recém coado
que descansa no copo
e é adocicado.
Caminho
percorrido
por entre ruas
e becos;
entrada
e saída
da vida
que move
a cidade.
Aos poucos vão se enchendo as ruas;
não há mais lugar à sombra
e o sol castiga os que estão de pé
no aperto de um coletivo
parado
em um dos vários congestionamentos
da cidade.
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