Não há verde,
Só o cinza
Da contrução
Do avanço
Da globalização.
Não há mar,
Pelo menos não belo
Como já o foi.
Não há ar puro
Para se respirar,
Apenas a fumaça preta
Dos milhões de carros
Que derivam à mercê
Engarrafados
Apreensivos com qualquer chuva.
Não há mais sorrisos,
Há pouca alegria,
Só se vê o medo,
A pressa,
A agonia
Só de se estar na rua
Num frenesi de correria
De relógios atrasados
Em todos os dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário