segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Delírio

Derrames de copo pelo caminho,
Levo junto à mim
Um copo de vinho,
Tinto e suave
Como o sangue
Que circula por todo o corpo,
Até o coração,
O qual já é seu,
Por isso o entrego
Em cada verso de poesia
No olhar de todo dia,
Nos gestos...
E eu confesso,
O amor que sinto é belo,
Como o nascer de uma flor
Num descampado árido do Nordeste
E é belo!
Como todos seus sorrisos,
E mais belo ainda
Que qualquer poema-sujo que eu possa te fazer.

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