domingo, 28 de novembro de 2010

Caminhos do sono

Já entrava a dentro a madrugada,
O mundo, apagado, dormia
E os corpos pesados, desabados sobre as camas.

A interferência na tv,
A luz ainda acesa
E o mal jeito das costas,
Deportas
No sofá.

Cambaleando no escuro
Caminho pelos cantos
Tateando o corredor,
Até achar a porta,
Desviando de qualquer
Possível causa de dor.

Tropeço em fotos antigas,
Nem sei o que elas fazem fora da gaveta.

Está fria essa noite,
Há tempos não sentia frio.
É agradável.

Um comentário: