quarta-feira, 1 de junho de 2011


Milhares de gotas caindo do céu
em cascata barulhenta numa madrugada,
largada ao léu,
batendo forte no chão,
ensurdecendo
o sorrateiro ladrão
que ronda à espreita
de um sono pesado,
para então,
descuidado,
rouba-lhe os bons sonhos,
e a doce ilusão.

A luz que nunca apaga
beira a janela,
iluminando o corpo dela,
sob as estrelas
artificiais,
incandescentes.

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